A Morte

Não existe nascimento e nem morte, esses conceitos foram criados e são mantidos pela não-crença na Reencarnação. Esses aparentes limites existem para a ilusão da nossa Per­sonalidade Inferior, enquanto que para a nossa Essência é apenas a chegada e a saída daqui. A chegada plena de esperanças, planos e projetos e a saída, freqüentemente, repleta de frustrações e fracassos. A não-crença na reencarnação é um dos principais fatores obstaculizantes à evolução do ser humano no sentido de sua libertação do imediatismo, do egoísmo, do materialismo, frutos da conseqüente tendência de viver apenas o hoje, essa vida, sem uma visão histórica de antes e depois, sem uma perspectiva mais ampla. E essa visão limitada e limitante, infelizmente, é reforçada pela Psicologia oficial, que analisa e trabalha o “início” da vida das pessoas até o “fim”, pois é herdeira das idéias das religiões dominantes, não-reencarnacionistas. Os psicólogos e os psiquiatras que acreditam na Reencarnação já têm uma alternativa: a Psicoterapia Reencarnacionista.

O psicoterapeuta reencarnacionista deve lembrar para as pessoas que vêm para tratamento, que as coisas não começam na infância e que nossas imperfeições brotam de dentro de nós e não dos fatos da vida. As chaves para o real aproveitamento de uma encarnação são: a noção da Personalidade Congênita, o entendimento das Leis Divinas que regem uma encarnação e sabermos que estamos aqui no Plano Astral inferior para evoluirmos espiritualmente.
Muitas pessoas perguntam-se como é a vida depois da morte? Na verdade essa pergunta está errada até em sua formulação, pois não existe morte, então não existe vida depois da morte, o que existe é um eterno conti­nuum, somos sempre nós, a nossa Essência, a nossa Consciência, estejamos nesse Plano Terreno ou não. Quem entender isso per­derá o medo da morte e ao mesmo tempo aumentará a sua responsabilidade com a “vida”, quer dizer, a responsabilidade da sua Perso­nalidade encarnada com a sua encarnação. A nossa Essência confia em nós e fica “torcendo” por nós, como se fosse uma torcida organizada na arquibancada. Ela, às vezes, pode “entrar em campo” apenas como o técnico o faz à beira do gramado, transmitindo orientações, mas quem está jogando é a nossa Personalidade Inferior. Mas poucos jogadores escutam o técnico. Obedecer, então…