Deus criou o ser humano à Sua imagem e semelhança, puro e perfeito, para aprender a manter-se assim. O que fizemos com essa criação divina? Sujamos, rebaixamos, estragamos, degradamos, dentro de nós e fora. Temos a capacidade de ouvirmos mais e melhor a voz da nossa Consciência, que é Deus dentro de nós, não precisamos buscá-la em lugar nenhum, mas para isso precisamos um trabalho de faxina interior, dos nossos pensamentos, dos nossos sentimentos, das nossas atitudes, da nossa palavra. É como uma lâmpada acesa, coberta por fuligem, não precisamos acender a lâmpada, ela está sempre acesa, precisamos é limpar a fuligem. O que é essa fuligem? É o que viemos acumulando desde que viemos para essa Terra, o que fizemos, o que fazemos, o que pensamos, o que sentimos, o que falamos. Cada pensamento de raiva, aumenta a fuligem, um pensamento de amor, a limpa um pouquinho. Cada vez que brigamos no trânsito, sujamos nossa lâmpada, cada vez que sorrimos para quem buzina atrás de nós, que cedemos espaço para passar quem está com pressa, limpamos mais um pouquinho. Cada vez que criticamos alguém, que nos irritamos, que nos impacientamos, que enganamos, que mentimos, a sujamos, cada vez que aceitamos, que compreendemos, que cumprimos nosso dever com justiça, que falamos a verdade com carinho, passamos um paninho nela; cada vez que bebemos, que fumamos, que usamos drogas, aumentamos a poluição de nossa lâmpada, cada vez que bebemos água pura, que ingerimos alimentos saudáveis, limpamos nossa lampadazinha… E assim vamos indo, sujando, limpando, estragando, consertando, e o que nos possibilita fazer as coisas erradas ou as coisas certas? O livre-arbítrio.