Palavra que indica qualidade ou estado de próspero, onde se enquadram também os termos: bem-sucedido, abundante, farto, rico. Mas isso não se limita apenas ao aspecto financeiro e material, é um equilíbrio entre outros também como familiar, social, profissional e, saúde física, emocional e espiritual. Desde crianças fomos educados com o seguinte paradigma, devido ao predomínio de certas religiões: “É melhor ser pobre e ter saúde do que ser rico e enfermo”. Contradizendo o que diz este velho ditado, a pobreza não é a garantia de uma vida saudável e, tão pouco, a riqueza é a sentença para uma vida gasta em enfermarias. Esta frase nada mais é que um consolo para quem continuamente se frustra por não conseguir alcançar a realização de seus sonhos. E normalmente a usamos em momentos em que a vida nos impõe limites e que devemos nos acalmar frente às dificuldades, pois, somente com calma conseguiremos superar os revezes e os limites que nos são impostos. Frases como esta podemos definir como crenças limitadoras, que podem atuar em toda nossa vida, e, ao invés de servirem como um calmante, servirão para aumentar nossas frustrações, promovendo uma auto-sabotagem, pois passamos a incorporar a crença em nossos valores, em nossas verdades conscientes ou não. Vejamos como funciona: se te ofereço duas alternativas, a primeira é ter saúde, mas ser pobre, e a outra, ter dinheiro, mas viver internado. Qual você escolheria? Sabemos que o dinheiro compra o atendimento médico de qualidade, mas não a saúde, e sabemos também que com saúde, e mesmo sem dinheiro, se poderá viver muito mais plenamente que o rico em um leito de hospital, portanto a vida do pobre saudável é melhor que a do rico enfermo. A escolha é fácil. No entanto, a vida não tem somente duas alternativas como sugere a crença limitadora. A vida tem tantas alternativas quanto sua mente quiser produzir. Por que não podemos optar por riqueza e saúde ao mesmo tempo? DEUS é a própria abundância, é só olharmos ao nosso redor quantas são as variedades de plantas, animais, produtos, alimentos, enfim, recursos de toda a parte que temos hoje a disposição? A impressão que se tem é que só o pobre é honesto, digno, justo. Já o rico, desconfia-se de onde provem seus recursos pois a primeira coisa que se comenta quando alguém consegue prosperar é de que algum ato ilícito aquela pessoa cometeu para atingir tal objetivo. Nunca se analisa que isso é fruto de um trabalho honesto e merecedor(há exceções!). Muitas outras crenças limitantes sobre a formação de patrimônio volumoso e acúmulo de dinheiro e riqueza existem. Frases como o sujeito é “podre de rico” reforçam a união do ruim(podre) com a riqueza material. Quem quer ser pobre? Saibam que a pobreza é a pior doença da humanidade e a grande maioria está doente! Receber salário mínimo e ter equilíbrio financeiro é louvável, mas isso não te livrará dos limites apertados da falta de renda. O melhor mesmo é ter renda de R$ 10 mil, R$ 50 mil, R$ 1 MILHÃO (ou quanto você sonhar) e não ter aperto algum na vida. Dinheiro nunca foi ruim, é tudo de bom, desde que saibamos lidar com “ele”. Como diz o grande escritor Roberto Shinyashiki: “O dinheiro é um ótimo empregado, mas é um péssimo patrão”, ou seja, nós é que devemos comandá-lo, pois o contrário iremos virar seu escravo!
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