Segundo Freud e a Psicanálise, é a parte mais profunda da estrutura mental humana, em que se dão processos psíquicos, impulsos e desejos, que escapam à consciência, porque estão censurados ou reprimidos. O inconsciente pode encerrar impulsos e desejos que nunca foram conscientes, isto é, nunca foram percebidos pela pessoa, ou então que, tendo chegado ao nível consciente em algum momento, foram censurados e voltaram ao inconsciente. Do conflito entre esses impulsos e a repressão que a consciência exerce sobre eles é que nascem as neuroses e as psicoses.
A Psicoterapia Reencarnacionista tem uma visão completamente diferente onde o Inconsciente se encontra na Personalidade Congênita(personalidade do Espírito), e não na mente carnal. É como se fosse uma “caixa preta” muito bem guardada a 07 chaves em que as informações referentes a vivências reencarnatórias estão armazenadas. É totalmente fundamentada em pesquisa científica abrindo novos horizontes a Psicologia e a Psiquiatria, ou seja, a continuação das descobertas de Freud. O agravante e a polêmica que limitam esta visão é o fato de encarar a Reencarnação como aspecto religioso, onde até o ano de 553dC era vista como Lei Divina. Mas devido ao Concílio de Constantinopla, conclamado pelo Imperador Justiniano, convidando apenas os bispos não-reencarnacionistas e decretando que Reencarnação não existe, influenciado por sua esposa Teodora, ex-cortesã, que para libertar-se de seu passado, mandou matar antigas colegas e para não sofrer as conseqüências dessa ordem cruel em uma outra vida como preconiza a lei do Karma, empenhou-se em suprimir a magnífica Doutrina da Reencarnação. Esse Concílio não passou de um encontro que excomungou e maldisse a doutrina da preexistência da alma, com protestos do Papa Virgílio, seqüestrado e mantido prisioneiro de Justiniano por 08 anos por ter-se recusado a participar desse Concílio. Dos 165 bispos presentes, 159 eram não-reencarnacionistas, e tal fato garantiu a Justiniano os votos de que precisava para decretar que Reencarnação não existe. E assim a Igreja Católica tornou-se uma igreja não-reencarnacionista e, mais tarde, as suas dissidências levaram consigo esse dogma lá estabelecido. Com o predomínio, no Ocidente, dessas igrejas não-reencarnacionistas, criou-se no Consciente Coletivo ocidental a idéia de que Reencarnação não existe, dentro do que formou-se a Psicologia e a Psiquiatria, que também não lidam com a Reencarnação. Isso representou um dos maiores atrasos da história da humanidade, que até hoje reflete-se, pois temos uma Psicologia e uma Psiquiatria que limitam-se apenas à vida atual, ignorando todo um material de estudo e análise, do nosso passado, escondido em nosso Inconsciente.