O Dia da Consciência Negra é uma data celebrada no Brasil no dia 20 de Novembro. Este dia está incluído na semana da Consciência Negra e tem como objetivo um reflexão sobre a introdução dos negros na sociedade brasileira. Esta data foi escolhida como uma homenagem a Zumbi dos Palmares, data na qual morreu, lutando pela liberdade do seu povo no Brasil, em 1695. Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, foi um personagem que dedicou a sua vida lutando contra a escravatura no período do Brasil Colonial, onde os escravos começaram a ser introduzidos por volta de 1594. Um quilombo tinha a função de lutar contra as doutrinas escravistas e também de conservar elementos da cultura africana no Brasil. Na Visão Reencarnacionista, este evento apenas reforça o preconceito em relação aos afro-descendentes, pois se somos parte da raça humana, apesar de “estarmos”brasileiros, não deveria haver privilégios, como uma data especial, cotas em universidades e empresas, ou seja, é uma discriminação a estes irmãos por causa da cor da pele. Não somos todos irmãos, filhos do mesmo PAI, iguais perante a lei, independente da raça, cor, grau de instrução, classe social, religião, partido político? Ainda chegará o dia em que muitos conflitos serão evitados, a partir do momento em que as pessoas tomarem a consciência de que somos espíritos eternos, e com certeza já fomos africanos, árabes, asiáticos, europeus, etc, em alguma vida passada. Conta a metáfora que em uma quermesse havia um vendedor de balões. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões. Havia lá perto um garoto negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas… Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou: – Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros? O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse: – Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir, a alma é que emerge! Como dizia Teilhard de Chardin: “Não somos seres humanos vivendo por uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo por uma experiência humana.”
Republicou isso em Marcio Higa.