Coragem

coragemPalavra que muitos interpretam como o contrário do medo onde encontramos muitas definições como: senso de moral intenso diante dos riscos ou do perigo; em que há ou demonstra bravura; intrepidez; confiança ou força espiritual para ultrapassar uma circunstância difícil; perseverança para enfrentar algo moralmente árduo; característica da pessoa que pode ser considerada nobre de caráter; hombridade; cuidado e perseverança no desenvolvimento de uma determinada ação; determinação. Resumindo, é tomar a atitude, mesmo com medo. Certa metáfora conta que um rei submeteu sua corte à prova para preencher um cargo importante. Um grande número de homens poderosos e sábios reuniu-se ao redor do monarca: “Ó vós, sábios”, disse o rei, “eu tenho um problema e quero ver qual de vós tem condições de resolvê-lo.” Ele conduziu os homens a uma porta enorme, maior do que qualquer outra por eles já vista. O rei esclareceu: “Aqui vedes a maior e mais pesada porta de meu reino. Quem dentre vós pode abri-la?” Alguns dos cortesãos simplesmente balançaram a cabeça. Outros, contados entre os sábios, olharam a porta mais de perto, mas reconheceram não ter capacidade de fazê-lo. Tendo escutado o parecer dos sábios, o restante da corte concordou que o problema era difícil demais para ser resolvido. Somente um único vizir aproximou-se da porta. Ele examinou-a com os olhos e os dedos, tentou movê-la de muitas maneiras e, finalmente, puxou-a com força. E a porta abriu-se. Ela tinha estado apenas encostada, não completamente fechada, e as únicas coisas necessárias para abri-la eram a disposição de reconhecer tal fato e a coragem de agir com audácia. O rei disse: “Tu receberás a posição na corte, pois não confias apenas naquilo que vês ou ouves; tu colocas em ação tuas próprias faculdades e arriscas experimentar.” (Extraído de: O Mercador e o Papagaio/Histórias orientais como ferramentas em psicoterapia/Nossrat Peseschkian – Papirus Editora)

 

Abundância

ProsperidadePalavra que exprime grande quantidade, riqueza e fartura, ou seja, condição de vida na qual os recursos disponíveis ultrapassam as necessidades. Mas, será a abundância um direito de todos, ou só alguns possuem o privilégio de possuí-la? Analisando friamente, se todos somos filhos do mesmo PAI, e iguais perante a ELE, todos temos este direito. Eis uma metáfora para ilustrar tal situação: “Existem três tipos de animais: as carpas, os tubarões e os golfinhos. A carpa é dócil, passiva e que quando agredida não se afasta nem revida. Ela não luta mesmo quando provocada. Se considera uma vítima, conformada com seu destino. Alguém tem que se sacrificar, a carpa se sacrifica. Ela se sacrifica porque acredita que há escassez. Nesse caso, para parar de sofrer ela se sacrifica. Carpas são aquelas pessoas que numa negociação sempre cedem, sempre são os que recuam; em crises, se sacrificam por não poderem ver outros se sacrificarem. Jogam o perde-ganha, perdem para que o outro possa ganhar. Declaração que a carpa faz para si mesmo: “Sou uma carpa e acredito na escassez. Em virtude dessa crença, não espero jamais fazer ou ter o suficiente. Assim, se não posso escapar do aprendizado e da responsabilidade permanecendo longe deles, eu geralmente me sacrifico.” Nesse mar existe outro tipo de animal: o tubarão. O tubarão é agressivo por natureza, agride mesmo quando não provocado. Ele também crê que vai faltar. Tem mais, ele acredita que, já que vai faltar, que falte para outro, não para ele! “Eu vou tomar de alguém!” O tubarão passa o tempo todo buscando vítimas para devorar porque ele acredita que podem faltar vítimas. Que vítimas são as preferidas dos tubarões? Acertou, as carpas. Tanto o tubarão como a carpa acabam viciados nos seus sistemas. Costumam agir de forma automática e irresistível. Os tubarões jogam o ganha-perde, eles tem que ganhar sempre, não se importando que o outro perca. Declaração que o tubarão faz para si mesmo: “Sou um tubarão e acredito na escassez. Em razão dessa crença, procuro obter o máximo que posso, sem nenhuma consideração pelos outros. Primeiro, tento vencê-los; se não consigo, procuro juntar-me a eles.” O terceiro tipo de animal: o golfinho. Os golfinhos são dóceis por natureza. Agora, quando atacados revidam e se um grupo de golfinhos encontra uma carpa sendo atacada eles defendem a carpa e atacam os seus agressores. Os “verdadeiros” golfinhos são algumas das criaturas mais apreciadas das profundezas. Podemos suspeitar que eles sejam muito inteligentes – talvez, à sua própria maneira, mais inteligentes do que o Homo Sapiens. Seus cérebros, com certeza, são suficientemente grandes – cerca de 1,5 quilograma, um pouco maiores do que o cérebro humano médio – e o córtex associativo do golfinho, a parte do cérebro especializada no pensamento abstrato e conceitual, é maior do que o nosso. E é um cérebro, como rapidamente irão observar aqueles fervorosos entusiastas dedicados a fortalecer os vínculos entre a nossa espécie e a deles, que tem sido tão grande quanto o nosso, ou maior do que o nosso, durante pelo menos 30 milhões de anos. O comportamento dos golfinhos em volta dos tubarões é legendário e, provavelmente, eles fizeram por merecer essa fama. Usando sua inteligência e sua astúcia, eles podem ser mortais para os tubarões. Matá-los a mordidas? Oh, não! Os golfinhos nadam em torno e martelam, nadam e martelam. Usando seus focinhos bulbosos como clavas, eles esmagam metodicamente a “caixa torácica” do tubarão até que a mortal criatura deslize impotente para o fundo. Todavia, mais do que por sua perícia no combate ao tubarão, escolhemos o golfinho para simbolizar as nossas idéias sobre como tomar decisões e como lidar com épocas de rápidas mudanças devido às habilidades naturais desse mamífero para pensar construtiva e criativamente. Os golfinhos pensam? Sem dúvida. Quando não conseguem o que querem, eles alteram os seus comportamentos com precisão e rapidez, algumas vezes de forma engenhosa, para buscar aquilo que desejam. Golfinhos procuram sempre o equilíbrio, jogam o ganha-ganha, procuram sempre encontrar soluções que atendam as necessidades de todos. Declaração que o golfinho faz para si mesmo: “Sou um golfinho e acredito na escassez e na abundância potenciais. Assim como acredito que posso ter qualquer uma dessas duas coisas – é esta a nossa escolha – e que podemos aprender a tirar o melhor proveito de nossa força e utilizar nossos recursos de um modo elegante, os elementos fundamentais do modo como crio o meu mundo são a flexibilidade e a capacidade de fazer mais com menos recursos.” Se os golfinhos podem fazer isso, por que não nós? Ou como dizia Roberto A. Tranjan: “Se o homem inventou a escassez, DEUS criou a abundância!”

Passado, Presente e Futuro

vidaSegundo Albert Einstein : “A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.”, pode ecoar como uma declaração de “cientista maluco” àqueles que só crêem na existência desta vida(encarnação) atual. Nada contra aos que seguem esta conduta, longe disto, mas aos que concordam que nosso momento atual é apenas mais uma passagem por este plano terreno, faz todo o sentido. Afinal, já fizemos inúmeras “visitas” a este planeta, ora como homem, mulher, afrodescendente, oriental, indígena, “branco”.  Não importa o que fomos em outras existências, e sim que temos a consciência da eternidade do espírito que possui uma personalidade(Personalidade Congênita) e este, jamais morre, somente o corpo físico e carnal(material) se decompõe, vira “pó” e falece.  O que vale é evoluirmos espiritualmente, vivenciarmos a atual encarnação, e não apenas acreditarmos na Reencarnação. “Nem o futuro nem o presente existem. Nem se pode dizer que o tempos são tres: passado, presente e futuro. Talvez fosse melhor dizer que os tempos são: o presente do passado; o presente do presente; o presente do futuro. E estes estão na alma; não os vejo alhures. O presente do passado é a memória, o presente do presente é a percepção, o presente do futuro é a expectativa.”(Santo Agostinho). Então vamos aproveitar mais este capítulo da novela chamada “Eternidade”!

Recomeçar

imagesChegou 2014, que seja mais um ano repleto de PAZ, esperanças renovadas, , felicidade, e, principalmente, muito aprendizado. Com certeza virão momentos alegres, gratificantes, magníficos, e tristes, tensos, preocupantes, também. Faz parte da nossa caminhada por esta vida, nos depararmos com aspectos positivos e negativos. Afinal de contas, no Universo tudo tem os dois lados; luz e escuridão, sol e chuva, calor e frio, alegria e tristeza, saúde e doença, perdão e mágoa, e por aí vai! Quando vivenciamos o “lado negativo” dos acontecimentos é que o aprendizado entra em ação, se assim permitirmos, claro, pois temos a opção de aprender ou nos lamentarmos, devido ao nosso livre-arbítrio. Todos as vivências e experiências, no decorrer da vida, são exclusivamente para o BEM. Alguns devem questionar, como enxergar o bem numa tragédia, perda, crise, tristeza? Difícil aceitar quando vivenciamos tais situações de dor e desespero, mas tem uma frase de Reynaldo Gianecchini que nos esclarece com muita propriedade: “Existem coisas reservadas pra gente que foge do nosso entendimento, mas que lá na frente vai fazer todo o sentido. Por isso nunca perca a FÉ!”, ou: “A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.”(Carlos Drummond de Andrade), e é a partir daí que devemos RECOMEÇAR, sempre….desistir, JAMAIS!!!