Palavra que muitos interpretam como o contrário do medo onde encontramos muitas definições como: senso de moral intenso diante dos riscos ou do perigo; em que há ou demonstra bravura; intrepidez; confiança ou força espiritual para ultrapassar uma circunstância difícil; perseverança para enfrentar algo moralmente árduo; característica da pessoa que pode ser considerada nobre de caráter; hombridade; cuidado e perseverança no desenvolvimento de uma determinada ação; determinação. Resumindo, é tomar a atitude, mesmo com medo. Certa metáfora conta que um rei submeteu sua corte à prova para preencher um cargo importante. Um grande número de homens poderosos e sábios reuniu-se ao redor do monarca: “Ó vós, sábios”, disse o rei, “eu tenho um problema e quero ver qual de vós tem condições de resolvê-lo.” Ele conduziu os homens a uma porta enorme, maior do que qualquer outra por eles já vista. O rei esclareceu: “Aqui vedes a maior e mais pesada porta de meu reino. Quem dentre vós pode abri-la?” Alguns dos cortesãos simplesmente balançaram a cabeça. Outros, contados entre os sábios, olharam a porta mais de perto, mas reconheceram não ter capacidade de fazê-lo. Tendo escutado o parecer dos sábios, o restante da corte concordou que o problema era difícil demais para ser resolvido. Somente um único vizir aproximou-se da porta. Ele examinou-a com os olhos e os dedos, tentou movê-la de muitas maneiras e, finalmente, puxou-a com força. E a porta abriu-se. Ela tinha estado apenas encostada, não completamente fechada, e as únicas coisas necessárias para abri-la eram a disposição de reconhecer tal fato e a coragem de agir com audácia. O rei disse: “Tu receberás a posição na corte, pois não confias apenas naquilo que vês ou ouves; tu colocas em ação tuas próprias faculdades e arriscas experimentar.” (Extraído de: O Mercador e o Papagaio/Histórias orientais como ferramentas em psicoterapia/Nossrat Peseschkian – Papirus Editora)
obrigada Marcio , gostei muito …..
dulce