Inspiração

inspiraçãoUm estado mental, ou da alma, caracterizado por uma sensibilidade de sentimentos, elevação intelectual, e agudeza do entendimento. Na teologia é a infusão de ideias, conceitos e revelações futuristas na consciência, ou entendimento humano. Pode ser também a influência direta ou indireta de alguém ou algo na criatividade do artista, escritor, arquiteto, etc; como um exemplo a ser seguido. Cheng era o discípulo de um sábio monge de nome Ling. Um dia, quando Cheng acreditava estar pronto para assumir a condição de liderar seu povo, foi conversar com seu mestre, e este lhe perguntou:

– Observe este rio, qual a importância dele?

Eles se encontravam no alto de uma montanha. Cheng observou o rio, o seu vale, a vila, a floresta, os animais e respondeu:

– Este rio é a fonte do sustento de nossa aldeia. Ele nos dá a água que bebemos, os frutos das árvores, a colheita da plantação, o transporte de mercadorias, os animais que estão ao nosso redor e muito mais. Nossos ancestrais construíram estas casas aqui, justamente por causa dele. Nosso futuro também depende deste rio.

O monge Ling colocou a mão na cabeça do discípulo e pediu-lhe que continuasse a observar. Os meses se passaram e o mestre procurou Cheng:

– Observe este rio, qual a importância dele?- repetiu a pergunta ao discípulo.

– Este rio é fonte de inspiração para nosso povo. Veja sua nascente: ela é pequena e modesta, mas com o curso do rio, a correnteza torna-se forte e poderosa. Este rio nasce e tem um objetivo: chegar ao oceano, mas para lá chegar terá de passar por muitos lugares e por muitas mudanças. Terá de receber afluentes, contornar obstáculos. Como o rio, temos de aprender a fluir. O formato do rio é definido pelas suas margens, assim como nossas vidas são influenciadas pelas pessoas com as quais convivemos. O rio sem as suas margens não é nada. Sem nossos amigos e familiares também não somos nada. O rio nos ensina, ainda que uma curva pode ser a solução de um problema, porque logo depois dela podemos encontrar um vale que desconhecíamos. O rio tem suas cachoeiras, suas turbulências, mas continua sempre em frente porque tem um objetivo. Ensina-nos que uma mudança imprevista pode ser uma oportunidade de crescimento. Veja no fim do vale: o rio recebe um novo afluente e, assim, torna-se mais forte.

O monge Ling colocou a mão na cabeça do discípulo e pediu-lhe que continuasse a observar. Os meses se passaram e novamente o mestre perguntou:

– Observe este rio: qual a importância dele?

– Mestre, vejo o rio em outra dimensão. Vejo o ciclo das águas. Esta água que está indo já virou nuvem, chuva e penetrou na terra diversas vezes. Ora há a seca, ora a enchente. O rio nos mostra que se aprendermos a perceber esses ciclos, o que chamamos de mudança será apenas considerada como continuidade de um ciclo.

O mestre colocou a mão na cabeça do discípulo e pediu-lhe que continuasse a observar. Os meses se passaram e o mestre voltou a perguntar a Cheng:

– Observe este rio, qual a importância dele?

– Mestre, este rio me mostrou que cada vez que eu o observo, aprendo algo novo. É observando que aprendemos. Não aprendo quando as pessoas me dizem algo, mas sim quando as coisas fazem sentido para mim.

O mestre sorriu e disse-lhe com serenidade:

– Como é difícil aprender a aprender! Vá e siga seu caminho, meu filho, e sempre com a mente aberta, observando e analisando o que nos faz sentido, isto é sabedoria! A inspiração não chega até nós; nós é que devemos estar preparados para recebê-la. Se quiser adquirir conhecimento, acrescente coisas todos os dias; se quiser adquirir sabedoria, remova coisas todos os dias!

Motivação

motivaçãoPalavra popularmente usada para explicar por que as pessoas agem de uma determinada maneira, ou impulso interno que nos leva à ação onde sugere exatamente isso: motivo + ação, a força(motivo) que me leva a agir; vem do latim moveres, mover. Está diretamente ligada aos nossos desejos, necessidades e vontades. Há uma enorme controvérsia dentro da psicologia sobre como funcionam os mecanismos da motivação; e isso por uma razão muito simples: a motivação é uma das chaves para a compreensão do comportamento humano; age sobre o pensamento, a atenção, a emoção e a ação. Envolve anseios, desejo, esforço, sonho e esperanças. Em outras ciências do comportamento, a palavra tem uso mais limitado. Alguns cientistas vêem a motivação como fator que determina o comportamento, tal como expresso na frase “todo comportamento é motivado”. Uma vez um viajante, percorrendo uma estrada, deparou-se com uma obra em início de construção. Três pedreiros, com suas ferramentas, trabalhavam na fundação do que parecia ser um importante projeto. O viajante, aproximou-se curioso. Perguntou ao primeiro deles o que estava fazendo. Estou quebrando pedras, não vê? Respondeu o pedreiro. Expressava no semblante um misto de dor e sofrimento. Eu estou morrendo de trabalhar, isto aqui é um meio de morte, as minhas costas doem, minhas mãos estão esfoladas eu não suporto mais este trabalho, concluiu. Mal satisfeito, o viajante dirigiu-se ao segundo pedreiro e repetiu a pergunta. Estou ganhando a vida, respondeu. Não posso reclamar, pois foi o emprego que consegui. Estou conformado porque levo o pão de cada dia para minha família. O viajante queria saber o que seria aquela construção. Perguntou então ao terceiro pedreiro: O que está você fazendo? Este respondeu: Estou construindo uma Catedral! Três pedreiros, três respostas diferentes para o mesmo trabalho. Cada um manifestou sua própria visão. Para o primeiro, o serviço significava dor e sofrimento. Um sacrifício que certamente tornava a ação muito mais penosa e lhe fazia mal. O segundo pedreiro manifestou indiferença. Estava conformado mas não realizado. O trabalho nada lhe significava e ele só o fazia por obrigação.
Já o terceiro pedreiro tinha a consciência da importância do que fazia. Desempenhava a função com orgulho e satisfação. Tinha o sentimento elevado de participar de uma grande realização, o que lhe dava muito mais força, energia, ânimo, felicidade e motivação!

 

Reencarnação ou Ressurreição?

imagesSão duas definições diferentes para se chegar a mesma resposta. Em se tratando de religião, algumas são a favor da Reencarnação(Espiritismo, Budismo, Hinduísmo), e outras, da Ressurreição(Catolicismo, Evangelismo, Testemunhas de Jeová). Cada grupo interpreta conforme lhes convém. Definindo cada uma delas, Reencarnação, do latim incarnare, é o mesmo que retornar a carne, reassumir a forma humana. Para as doutrinas intituladas reencarnacionistas, o termo é utilizado para definir o retorno do espírito a um novo corpo, desta forma, um mesmo espírito submete-se a sucessivas reencarnações em corpos físicos diferentes. Ressurreição, do latim resurrectio, que é uma variação de resurgere e significa levantar-se, erguer-se novamente, ressurgir. Na linguagem bíblica, a ressurreição indica o retorno do espírito a um corpo considerado morto, ou seja, àquele que se foi, volta a viver. O caso de ressurreição de maior visibilidade é o que diz respeito à Jesus, o qual, segundo a tradição, ressurgiu dos mortos após o terceiro dia de sua crucificação, entretanto, este não é o único episódio de ressurreição descrito na bíblia. Mas cientificamente falando, um corpo físico, após a paralisação definitiva de suas funções (devida constatação de morte), não é capaz de recuperar suas atividades fisiológicas, desta forma não há uma possibilidade lógica de ressurreição. A cerca da reencarnação, entende-se que para concluir o progresso moral e intelectual, o espírito necessita de variados estágios no plano físico, fato que acontece através da pluralidade das existências. É pela lei, ou lógica da reencarnação, que o homem se aproxima de Deus: ao “nascer de novo”, criam-se as condições de igualdade e de oportunidades para todos os espíritos, desta forma, é possível compreender com clareza a citação de Jesus:“ […] Em verdade vos digo que ninguém verá a luz dos céus, se não nascer de novo”.  Afinal, qual deles está certo ou errado? Tirem suas conclusões….

 

 

Decepção

imagesSentimento de desgosto, de mágoa ou de desalento; desapontamento que, causado por uma circunstância imprevista, caracteriza um mal. Por quantas vezes já nos decepcionamos quando esperávamos por algo, e não ocorreu conforme imaginávamos? Ou alguém que nos fez promessas e não cumpriu com a palavra, nos deixando “na mão”? Mas isto tudo só acontece a partir do momento em que criamos inúmeras expectativas em relação a pessoas ou a coisas, ou seja, puro apego. Temos de ter a consciência de que tudo acontece conforme a necessidade da ocasião, e se não foi da maneira como esperávamos, não haveria de ser. Tudo ocorre na mais perfeita sintonia conforme manda o Criador. Portanto, não há nada de errado. Eis um jovem que estava para se formar. Já há muitos meses ele vinha admirando um lindo carro esporte. Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com aquela despesa, ele disse ao pai que o carro era tudo o que ele desejava. Como o dia da formatura estava próximo, o jovem esperava sinais de que seu pai tivesse comprado o carro. Finalmente, na manhã da formatura, o pai o chamou e disse quão orgulhoso se sentia por ter um filho tão bom e disse a ele o quanto o amava. Então entregou ao filho uma caixa de presente, lindamente embalada. Curioso e, de certa forma desapontado, o jovem abriu a caixa e encontrou uma Bíblia de capa de couro com o nome dele gravado em ouro. Irado, ele levantou a sua voz para o pai e disse: “Com todo o dinheiro que você tem, você me dá uma Bíblia?” E violentamente saiu de casa. Muitos anos se passaram, e o jovem tornou-se um homem de sucesso nos negócios. Ele tinha uma linda casa e uma família bonita, mas certo dia percebeu que seu pai já estava idoso e resolveu visitá-lo. Ele não via o pai desde o dia da formatura. Antes de terminar os preparativos para a viagem, recebeu um telegrama informando que seu pai havia falecido e deixado todas as suas posses em testamento para o filho. Ele precisava imediatamente ir à casa do pai e cuidar de tudo. Quando lá chegou, sentiu um misto de tristeza e arrependimento preencher o seu coração. Estava remexendo os documentos e papéis do pai quando viu a Bíblia, ainda nova, exatamente como ele havia deixado anos atrás. Com lágrimas, ele abriu a Bíblia e começou a virar as páginas. Seu pai havia sublinhado cuidadosamente o versículo de Mateus 7.11: “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhes pedirem?” Enquanto lia, uma chave de carro caiu da Bíblia. Ela tinha uma etiqueta com o nome da revendedora, a mesma que tinha o carro esporte que ele tanto desejava. Na etiqueta constava ao data da formatura, e as palavras: “Totalmente pago.” Quantas vezes nós perdemos alguma benção de Deus porque elas não vêm “embaladas” como nós esperamos! Que possamos dar valor as coisas boas, mesmo que a “embalagem” seja um pouco diferente!!