Mudança considerável que ocorre no caráter, no estado ou na aparência de uma pessoa, ou seja, a transmutação física ou moral.
Muitos dizem que o maior desejo, no momento, é querer mudar o mundo, pois na atual circunstância, a tendência é piorar cada vez mais!
Certa vez perguntaram a Osho: “É possível tentar mudar o mundo para salvá-lo, sem ser agressivo?”
Eis a resposta: “Isso já é agressivo! Até mesmo o esforço de mudar um único indivíduo é agressivo.
Quem é você para decidir o que está certo para determinada pessoa?
Quem é você para decidir que o mundo, se for mudado segundo as suas ideias, será um lugar melhor?
Você está assumindo o papel de um salvador, e essa é uma maneira inconsciente de dominar as pessoas.
É para o bem delas próprias, é claro, para que não se rebelem contra você. Todos os pais fazem isso com os filhos.
“Pelo próprio bem deles” eles os disciplinam, obrigando-os a fazer coisas que eles não querem fazer, impondo-lhes alguma religião sem o consentimento deles.
De todas as maneiras possíveis, a liberdade deles está sendo manipulada.
Quanto menos liberdade, menos individualidade…
E, no momento em que o filho se tornou cem por cento obediente, ele “morreu”!
Não é função nossa mudar o mundo!
Em primeiro lugar, nós nunca o criamos.
Não é responsabilidade nossa para onde ele vai e o que vai acontecer com ele.
Nossa única responsabilidade é que, enquanto estivermos aqui, vivamos uma vida de alegria, de amor, de felicidade.
Enquanto estivermos aqui, a nossa responsabilidade é saber quem somos e em que consiste esta vida.
E o milagre é que, ao fazer isso, você já está mudando o mundo sem ser agressivo.
Não há em você nenhuma ideia de mudar o mundo e, assim, a questão da agressão não surge.
Você não tem sequer uma vaga concepção de mudar o mundo e torná-lo como você acha que deveria ser.
Você está simplesmente vivendo a sua vida, da qual você é o dono.
Você está tentando vivê-la da maneira mais intensa e total possível, porque a vida é muito curta e o momento seguinte é tão incerto que temos de encarar cada momento como se fosse o último.
Apenas a própria ideia – como se este fosse o último momento – vai transformá-lo.”
Enfim, se cada um cuidar da sua vida de forma plena, consciente e sem apegos, o mundo se tornará melhor!