Mudança brusca que se produz em determinada situação; momento perigoso ou difícil de uma evolução ou de um processo; período de desordem acompanhado de busca penosa de uma solução; conflito; tensão.
Seja qual for a definição, depende muito do ponto de vista e discernimento de cada indivíduo.
Diz a lenda que um homem vivia na beira da estrada e vendia cachorros-quentes. Não tinha rádio e, por deficiência de visão, não podia ler jornais. Em compensação, vendia bons cachorros-quentes.
Colocou um cartaz na beira da estrada, anunciando a mercadoria, e ficou por ali gritando quando alguém passava: “Olha o cachorro-quente especial!!!”
E as pessoas compravam. Com isso, aumentou os pedidos de pão e salsicha, e acabou construindo uma mercearia. Então, ao telefonar para o filho que morava em outra cidade e contar as novidades, o filho disse:
– “Pai, o senhor não tem ouvido rádio? Não tem lido jornais? Há uma crise muito séria e a situação internacional é perigosíssima!”
Diante disso, o pai pensou:
– “Meu filho estuda na universidade e tem sabedoria! Ouve rádio e lê jornais… portanto, deve ter razão no que está dizendo!”
Então, reduziu os pedidos de pão e salsichas, tirou o cartaz da beira da estrada, e não ficou por ali apregoando os seus cachorros-quentes. As vendas caíram do dia para a noite e ele disse ao filho:
– “Você tinha razão, meu filho, a crise é muito séria!”
Ultimamente só ouvimos falar em crise, devido a reeleição da presidente, aumento do dólar, altas taxas de juros, dívida interna e externa, inflação, etc., e apesar disso tudo, por que alguns prosperam e a grande maioria lamenta?
Simples, para o otimista, crise é sinal de oportunidade, já para o pessimista, perigo constante!