Segundo Aurélio, trata-se de falsa acusação que fere a reputação, a honra e o caráter de quem as recebe.
Geralmente quem pratica a calúnia, não tem nenhum conhecimento do qual acusa, e podemos considerá-la como a “irmã” do preconceito.
Sabe aquela velha história de “já ouvi falar”, “me disseram que”, “acho que”, etc; onde se percebe que são todas afirmações muito superficiais onde fica claro(ou obscuro) de que não passa de acusação leviana, sem fundamento algum!
Por quê não tirar as dúvidas diretamente com a pessoa, cara a cara com o acusado, para ver se realmente tem a ver com a verdade?
Mas muitos preferem “falar pelas costas”, demonstrando literalmente o caráter do caluniador.
Certa vez, um discípulo pergunta ao mestre:
-Como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam.
E o mestre responde:
-Pois viva como as flores.
-Como é viver como as flores?
Perguntou o discípulo.
-Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim.
Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas.
Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas.
É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem.
Os defeitos deles são deles e não seus.
Se não são seus, não há razão para aborrecimento.
Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora.
Isso é viver como as flores.
Enfim, como dizia George Washington: “Perseverar no cumprimento de seu dever e guardar silêncio é a melhor resposta a calúnia!”