Um jovem foi até um mestre e começou a questionar o valor dos ensinamentos que ele ministrava.
Disse que ele estava errado em muitos aspectos e que não concordava com grande parte dos ensinamentos.
O mestre, sem se perturbar, retirou do dedo um anel.
Em seguida entregou ao jovem dizendo: “Por favor, pegue este anel e leve até o mercado, veja se pode conseguir uma peça de ouro por ele”.
O jovem, sem entender o motivo do pedido do mestre, foi até o mercado.
Correu barraca por barraca, mercador por mercador e o máximo que conseguiu foi a oferta de uma peça de prata pelo anel.
Ele voltou ao mestre e relatou o acontecido.
O mestre então lhe disse: “Agora vá até um joalheiro e mostre o anel, pergunte quanto ele pagaria”.
O jovem assim o fez, foi ao joalheiro que olhou o anel e se deteve na pedra incrustada no mesmo.
Depois de um certo tempo analisando o que estava vendo, ofereceu mil moedas de ouro, só pela pedra.
O jovem ficou completamente surpreso e paralisado diante da oferta, voltou até o mestre e relatou o acontecido.
O mestre então lhe disse: “A sua noção de valor em relação aos conhecimentos que transmito aos discípulos é tão grande quanto a noção de valor dos mascates à respeito de joias, e quem se propõe a avaliar jóias, deve primeiro tornar-se um joalheiro”. (História Sufi)
Tudo que você construir sobre os alicerces sólidos de princípios e caráter terá valor, mesmo que isso possa envolver nadar contra a maré.
Por outro lado, conformar-se com o que os outros estão fazendo pode comprometer essa ética, mas são os valores que tornam a vida valiosa.
Preservá-los é enriquecer a vida, mesmo que ninguém aprecie esses valores.
A pessoa que personaliza valores é uma fonte de força e inspiração para os outros, e ela será aclamada, mais cedo ou mais tarde.