por Joana Misako Okoshi

Será que vou alcançar os objetivos escolhidos em minha vida?

Será que as metas traçadas vão me levar à realização?

Será que estou sendo teimoso, insistindo em algo intangível?

São dúvidas que podem ocupar a nossa mente em algumas ocasiões…

Muitas vezes, esquecemos de que, no processo da vida, o mais importante é o vivenciar, tentando, a cada objetivo estabelecido, reconhecer as infinitas possibilidades oferecidas pela vida, e as que nós próprios dispomos, aprendendo a utilizá-las no exercício das tentativas de concretização de nossas metas.

E, nesse exercício, ao buscarmos o acerto através dos erros, vamos percebendo as habilidades ainda não desenvolvidas, ou as que necessitam ser um pouco mais trabalhadas para nos tornarmos gabaritados a assumir as atribuições almejadas.

Também nessa busca, precisamos aprender a reconhecer se esses objetivos escolhidos foram fundamentados pelo nosso racional ou pela nossa alma.

Quando o racional predomina, podemos até atingir a meta, mas não alcançamos a realização, aquela sensação de contentamento e plenitude que só conquistamos ao atendermos os anseios que brotam de nossa alma.

Então, caso as dúvidas apareçam, perceba que você está no racional, e não em contato com a sua alma.

Quando você sair do pensar e se permitir sentir, descobrirá a sua vocação e os verdadeiros objetivos que você quer conquistar nesta encarnação, porque a alma se comunica através do sentir.

Assim, aquilo que você gosta ou não gosta, o que provoca ou não o entusiasmo, são os toques da sua alma para direcioná-lo nas suas escolhas.

Portanto, ficar atento a esses sinais é o caminho para o seu sucesso, não se esquecendo de que, tão importante quanto atingir o objetivo, é colher a satisfação em percorrer esse trajeto.

 

Texto extraído do livro “Em Sintonia com a Vida”